- Direção: Glauber Rocha
- Roteiro: Glauber Rocha
- Gênero: Drama/Faroeste
- Origem: Alemanha Ocidental/Brasil/França
- Duração: 100 minutos
Nordeste brasileiro. Palco de muitos romances, guerras, conflitos politicos. Nesse cenário os caganceiros na pele de Lampião dominou a caantiga como Jesse James dominou o velho oeste americano. Assim como o americano Lampião teve uma morte triste e um "pos-mortem" vergonhoso (sua cabeça foi exibida em praça pública como troféu como ameaça aos outros caganceiros). Anos mas tarde aparece um caganceiro em Jardim de Pinharas que diz ser a reencarnação de Lampião, então o prefeito da cidade contrata o Antonio das Mortes para combater esse mal. Esse é o enredo de O Dragão da Maldada contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha, um verdadeiro Western brasileiro com toques drámaticos, psicológicos e teatrais.
Esse é o primeiro filme de Glauber Rocha colorido e é um tipo de continuação de Deus e o Diabo na terra do Sol (1964) que moldou o cinema novo e é um dos films mais importantes do cinema brasileiro. O Dragão da Maldade ganhou o prêmio de direção no Festival de Cannes, aliás merecido, pois o filme é muito bem conduzido. E por ser o primeiro filme colorido de Glauber as cores tem um papel importante na trama. Elas indicam a personalidade dos personagems, como por exemplo Laura com o seu esvoaçante vestido roxo.
É impossivel não assistir ao Dragão e não se encantar com sua beleza apurada, o filme por muitas vezes se torna cansativo, mas existem cenas isoladas que são memoráveis, a fotografia do filme e seus enquadramentos são magnificos. O filme além de ser fiel as histórias de caganceiros e suas rixas com a sociedade nordestina da época, ele vai além. Ele trata dos personagems sem esteriotipos. No primeiro ato do filme, talvez, a impressão que fica é que o Cangaceiro é o Dragão e o Santo Guerreiro seria Antonio das Mortes que foi contratado para aniquila-lo (que aliás não quis o pagamento pelo trabalho). Porém no decorrer da trama os personagens vão mudando e o Dragão da Maldade aparece em todos os personagens, sugerindo que em todos nós existe o bem e o mal.
Uma cena do filme, o primeiro embate entre Antonio das Mortes e o Cangaceiro em Jardim de Pinharas ao som das mulheres cantadoras!
Esse é o primeiro filme de Glauber Rocha colorido e é um tipo de continuação de Deus e o Diabo na terra do Sol (1964) que moldou o cinema novo e é um dos films mais importantes do cinema brasileiro. O Dragão da Maldade ganhou o prêmio de direção no Festival de Cannes, aliás merecido, pois o filme é muito bem conduzido. E por ser o primeiro filme colorido de Glauber as cores tem um papel importante na trama. Elas indicam a personalidade dos personagems, como por exemplo Laura com o seu esvoaçante vestido roxo.
É impossivel não assistir ao Dragão e não se encantar com sua beleza apurada, o filme por muitas vezes se torna cansativo, mas existem cenas isoladas que são memoráveis, a fotografia do filme e seus enquadramentos são magnificos. O filme além de ser fiel as histórias de caganceiros e suas rixas com a sociedade nordestina da época, ele vai além. Ele trata dos personagems sem esteriotipos. No primeiro ato do filme, talvez, a impressão que fica é que o Cangaceiro é o Dragão e o Santo Guerreiro seria Antonio das Mortes que foi contratado para aniquila-lo (que aliás não quis o pagamento pelo trabalho). Porém no decorrer da trama os personagens vão mudando e o Dragão da Maldade aparece em todos os personagens, sugerindo que em todos nós existe o bem e o mal.
Uma cena do filme, o primeiro embate entre Antonio das Mortes e o Cangaceiro em Jardim de Pinharas ao som das mulheres cantadoras!
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